Como gesto de Cristiano Ronaldo pode ter feito Coca-Cola perder R$ 20 bi em valor de mercado

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Foi um gesto rápido: Cristiano Ronaldo, estrela da seleção portuguesa que disputa a Euro 2020, tirou duas garrafas de Coca-Cola da mesa onde daria uma entrevista coletiva.

O episódio com Cristiano Ronaldo coincidiu com uma queda no preço da ação da Coca-Cola, que passou de US$ 56,10 (R$ 280,7) para US$ 55,22 (R$ 276,3) imediatamente após a imprensa registrar o ato e o comentário do atacante da Juventus da Itália. Foi uma queda de 1,6%, o que significa que o valor de mercado da gigante das bebidas passou de US$ 242 bilhões (R$ 1,21 trilhão) para US$ 238 bilhões (R$ 1,19 trilhão). Ou seja, US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões) a menos.

No entanto, considerando a repercussão na imprensa causada por Cristiano Ronaldo e capacidade dele de influenciar pessoas, “é altamente provável que a queda da Coca-Cola tenha acontecido por conta dos comentários do jogador”, disse ele. Mas usuários nas redes sociais lembraram de um anúncio publicitário que o português estrelou para a Coca-Cola no Japão, para o Mundial de 2006.

O assunto não para por aí. A Coca-Cola é uma das patrocinadoras oficiais do torneio, e o gesto obrigou os organizadores a explicarem nos meios de comunicação que “todos têm direito às suas preferências de bebida, que depende dos gostos e das necessidades”.

Mas o gesto de Ronaldo, que deu a volta ao mundo e atingiu os seus quase 700 milhões de seguidores no Instagram, entre outros, foi também repetido por outras estrelas que disputam a Eurocopa. Na terça-feira (15/6), o meio-campista francês Paul Pogba, durante uma entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha, tirou da frente dele uma garrafa de cerveja sem álcool da Heineken, outra marca patrocinadora do torneio. Pogba é muçulmano e não consome bebidas alcoólicas.

Fonte: bbc

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